Como alavancar o seu crescimento pessoal e se tornar mais eficaz?
Crescimento pessoal e interpessoal — você compreende o quanto esse aspecto é fundamental para a sua evolução e, mais ainda, de que forma é possível alavancá-lo? É inegável que, ao longo da vida, nós passamos pelas mais diversas experiências e, naturalmente, elas influenciam diretamente (e até indiretamente, em alguns casos) a nossa formação como indivíduo, moldando-nos.
Desse modo, um primeiro ponto que se pode destacar é que o crescimento pessoal é algo que está em “constante movimento”. Ou seja, ele é construído não apenas pela jornada já trilhada por cada um de nós até o momento presente, mas abrange também o que ainda nos espera mais à frente.
Então, pode-se dizer que esse desenvolvimento pessoal é um processo muito ligado ao que nós nos propomos a passar com o objetivo de descobrir as nossas habilidades, as nossas competências e os nossos próprios talentos e, dessa forma, potencializá-los. Já em se tratando do crescimento em âmbito interpessoal, é possível afirmar que ele está muito mais associado à ideia da interação que somos capazes de estabelecer com os demais.
Isso, porém, não se limita ao ambiente de trabalho. Contudo, fato é que ambos têm influência direta sobre o nosso sucesso profissional e pessoal, inclusive envolvendo a nossa capacidade de se tornar mais eficaz naquilo que nos propomos a fazer. Sendo assim, neste post, vamos abordar a relação entre os dois, os deslizes cometidos na busca pelo autodesenvolvimento e os hábitos que podem impactar positivamente essa evolução. Boa leitura!
Quais são os deslizes comumente cometidos durante o processo de crescimento pessoal?
Você já se deparou com alguma situação em que teve medo ou até se sentiu “paralisado” diante de um desafio? Já abandonou um projeto — seja pessoal, seja profissional — por não dispor de dinheiro ou tempo suficientes? A primeira coisa que temos a dizer é que você não está sozinho.
A segunda, porém, é que a resiliência pode (e deve) ser a sua grande aliada e companheira ao longo de toda a caminhada em busca do desenvolvimento pessoal. O que queremos dizer com isso, então, é que, para evoluir, é imprescindível estar disposto a aprender a lidar com as mais diversas circunstâncias, ainda que sejam adversas.
Esse primeiro entendimento, contudo, leva-nos a outro ponto crucial: as falhas que cometemos durante a jornada com destino ao nosso próprio crescimento podem funcionar como “espelhos” que nos mostram as fragilidades que devem ser trabalhadas por nós. Desse modo, não faz sentido enxergá-las como fracassos, mas, sim, como oportunidades de melhorias. A seguir, confira algumas das mais comuns:
- ter receio de cometer erros, o que nos faz ignorar o fato de que períodos difíceis fazem parte da vida e que até aqueles mais bem-sucedidos já falharam. Então, lembre-se de não permitir que o medo o impeça de dar um passo à frente e encare os deslizes como chances de aprendizado;
- tomar as críticas recebidas como ataques pessoais, esquecendo-se de que as pessoas têm opiniões e visões de mundo distintas e, por essa razão, eventualmente, as nossas ações irão decepcioná-las e isso não diz respeito a nós, mas a elas e às expectativas que foram criadas;
- nunca dispor de dinheiro ou tempo para si, desconsiderando que o autoplanejamento é uma das práticas mais fundamentais para o crescimento pessoal.
Como o desenvolvimento pessoal e o profissional se relacionam?
No início deste artigo, abordamos brevemente que o crescimento pessoal — e o interpessoal — tem influência sobre o nosso sucesso profissional. Contudo, de que forma isso realmente se dá?
Bem, se levarmos em conta que, por meio do processo de autoconhecimento, nós somos capazes de trabalhar diversas questões pessoais, que implicam tudo aquilo que orienta as nossas condutas, torna-se viável entender com mais clareza que há capacidades técnicas que impactam diretamente o nosso desenvolvimento profissional. Afinal, ambas — a vida pessoal e a profissional — estão ligadas inteiramente, seja por elementos psicológicos, seja por questões comportamentais, seja por aspectos físicos.
Houve, sim, um tempo em que as companhias analisavam exclusivamente as aptidões técnicas dos profissionais ao decidirem por contratá-los ou não. Contudo, a verdade é que isso ficou no passado.
Nos dias de hoje, mais e mais, essas mesmas empresas valorizam as habilidades socioemocionais, que, por exemplo, envolvem a capacidade de gerenciamento do tempo, a habilidade para trabalhar em equipe, a oratória, entre outros aspectos. Todas essas são competências que passaram a ser fundamentais para a construção de uma carreira bem consolidada.
Como, então, é possível alcançar o crescimento pessoal e profissional?
Trabalhar tanto as suas forças quanto as suas fraquezas é uma das práticas mais certeiras para atingir esse objetivo. No entanto, é fundamental saber por onde começar e de que maneira desenvolver os elementos que nos levam a experienciar uma vida mais satisfatória nos mais diversos âmbitos. Nesse sentido, a ação-chave é cultivar bons hábitos.
Você sabia que, segundo o autor do livro “O poder do hábito”, Charles Duhigg, aproximadamente 40% do que fazemos cotidianamente é executado no “piloto automático”? Pois é! Na sua obra, então, ele nos ensina técnicas altamente eficazes que têm o potencial de transformar aquelas famosas promessas de “começar na segunda-feira” efetivamente em hábitos, tirando-as do papel.
“Mas o que são, de fato, hábitos nesse contexto?” — talvez você esteja se questionando. Bem, em termos simples, trata-se de medidas que são adotadas incialmente a partir de decisões, mas que, em razão de repetição contínua, tornam-se, com o tempo, ações inconscientes. Nesse sentido, o mais importante para construi-los é compreender que esse é um processo dividido em três partes:
- o gatilho, que “desperta” a prática;
- a rotina, que é a repetição do comportamento;
- a recompensa, que é a satisfação que o cérebro sente ao concluir uma tarefa com a qual se habituou.
A partir disso, uma vez definidos tais elementos, passa a ser viável substituir práticas prejudiciais ou simplesmente pouco benéficas por outras que efetivamente contribuirão para o nosso sucesso — impactando positivamente o nosso autodesenvolvimento. Isso, por sua vez, leva-nos ao sucesso, viabilizando o crescimento pessoal — bem como o interpessoal, naturalmente — e o profissional.
E então, quer atingir novos patamares em todas as áreas da sua vida e modificar conscientemente as suas condutas, “reprogramando” o seu cérebro? Pois confira o nosso artigo sobre os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes e dê um passo à frente.